sábado, agosto 25, 2007

caminheiro no mundo

Andei por fora uns dias.
Mochila às costas com tudo o que achei fundamental e, surpreso, descubro como afinal tão pouco nos é necessário.
Caminheiro como nos idos da juventude.
Desta vez nem tenda levei.
Um bom saco cama, daqueles k nos cobrem e nos fazem parecer crisálida em casulo, foi mais do que suficiente.

À noite, a minha distracção a prazer era o de ficar a olhar a abóbada celeste, pontilhada de miríades de estrelas e outros mundos.

Reaprendo a perdida ligação ao mundo real e vivo.
Sinto-o crescer em mim, ou seja a RE-ligar-me a ele e dá-me paz.

(fotos daqui, Ecotura)

As que tirei não ficaram bem....

18 comentários:

Jorge P. Guedes disse...

mEU CARO AMIGO:

Permita-me que o trate assim depois de aqui ter vindo e me ter prendido aos seus relatos.
Li quase a página toda. Sensibilizou-me a forma como escreve, por isso fiquei um bom qrto de hora quando pensave deixar-lhe um pequeno comentário que não me demoraria mais que uns dois ou três minutos.

Mas passou para mim a tranquilidade de espírito e de côr que este blogue transmite.
particularmente, tovou-me o texto que começa pela pavavra "Caminhando", talvez porque eu vnho trilhando um caminho paralelo coma minha mulher desde o 6º ano dos nossos antigos liceus.

Felizmente ainda percorremos os dois otrilho desta estrada, mas a leitura das suas palavras, se porum lado me inquietaram o espírito por outro deram-me a sensação de que apaz interior se pode conseguir, ainda que a dor não deixe de se sentir.

Olhe, sem contar, passei um tempo muito agradável.

A melhor boa sorte e sempre uqe sentir alguma vontade de contactar com outras gentes,nos meus espaços terá um porto seguro e amigo.

Um abraço.
Jorge G. 54 anos, Professor-Lisboa

Maite disse...

Caro Eremita

Não me diga que é tão péssimo fotógrafo quanto eu! :)

Gostei de duas coisas no seu texto:
- "afinal tão pouco nos é necessário."
- "Á noite...ficar a olhar a abóbada celeste"
Bem...penso que escolheu a melhor parte :)

Uma boa tarde para si

Marta Vinhais disse...

E que melhor coisa há no mundo que apreciar coisas tão simples como as estrelas e respirar paz? Que senti aqui...
Obrigada pela visita. Bem-vindo.
Espero que não se importe que, além do sorriso, deixe também um abraço
Marta

Isamar disse...

Venho agradecer a simpatia com que me visitaste no meu blogue. Nunca te tinha encontrado até hoje mas logo simpatizei contigo pelas palavras que me deixaste quanto a um problemo com que me debato há algum tempo.Obrigada.
Quanto às fotografias sou uma nulidade. Mesmo incomparável.
Beijinhos

Anónimo disse...

Afinal.. tão pouco é necessario... verdade...
Por vezes tambem sinto vontade de me isolar do mundo... e faço-o em espirito...

Um beijinho... porque gostei muito de o ler...

=^.^=

Anónimo disse...

Eremita...


"Não tenho a pretensão de iluminar.
A Luz serve para me não perder."
Sem palavras para comentar. Vc já se explicou. Muito lindo tudo.


Ps. O conheci no blog do peregrino.
Abraços e um bom final de semana.
Uma amiga do Brasil.

De Amor e de Terra disse...

E que necessária ( direi melhor, indispensável) é por vezes a solidão...
Quando não a desejamos é um fardo, mas se acaso a queremos, pode ser a melhor companhia!
Sei do que falo, nas duas vertentes.

Que a Natureza lhe seja propícia em Paz e Luz.

Maria Mamede

lena disse...

o trilho há muito que estava traçado, foi só entrar, sentar-me, refugiar-me na tua bela escrita e fazer-te companhia

caminhando estou e estarei

a natureza faz parte de mim, conjugo-a com o mar

um beijo meu


lena

Luna disse...

Penso que é o que nos faz falta o contacto com a natureza o voltarmos ás raízes, e deixarmos o fardo pesado da vida fútil , a qual pensamos já não poder passar
Bom fim de se

blue disse...

obrigada.

(que sorte, poder caminhar assim)

Anónimo disse...

:) já vi que és um viandante, como eu. É a melhor coisa do mundo, pois é? Seja por caminhos de dentro ou de fora, é bom partir... voltar, também, às vezes.

Não tem mal teres ficado com a foto do musgo, como lhe chamaste. Não é minha e não é protegida, mas não sei quem é o autor, infelizmente. Mostra as ruínas do castelo de Tintagel, onde muito provavelmente nasceu a Morgana ;)

Um abraço e boas jornadas!

Isamar disse...

Passei para te desejar um bom domingo e deixar-te um beijinho.

Um Certo Olhar disse...

De blog em blog, cheguei aqui. Junta-te a nós.Esta é uma família solidária.És bem vindo, caminheiro solitário.
Beijinhos

Bichodeconta disse...

Apoderou-se de mim uma paz interior ao ler o seu relato.. Parabéns pela partilha de algo tão simples e bom..Uma inveja(no bom sentido) claro invadiu-me assim como o desejo de cada vez mais me despir de cacos e porcarias e viver um lugar ermo em que as estrelas me bastem como luz e da terra tire o necessário á existencia..O Mundo avança numa direcção preocupante, nada ou ninguem o parece travar, mudar a rota e evitar uma colisão..Desculpe o desabafo..Um abraço, Ell

Anónimo disse...

Primeiro, quero dizer do meu muito obrigado pelo seu ingresso no meu blogue. Depois, lhe dizer que não lhe retribuí a sua primeira visita, porque não consegui acessar a sua página. Você sabe , esses probleminhas que surgem na blogosfera. Mas hoje consegui e saio daqui com a melhor das impressões. Gostei do seu estilo de escrever, principalmente. Tenho duas amigas compatriotas suas e, agora, ganho mais uma amizade do belo país de vocês. Um abraço e uma bela semana.

M. disse...

Grata pela visita ao meu cantinho. Aqui também se está bem. Como não estar, se somos rodeados de natureza?

Lusófona disse...

Olá Emerita!!

Estou concentrada nessa "ligação" e tenho aprendido muitas coisas necessárias para uma vida em harmonia.

Gostei do texto! Nada como a experiência.

Obrigada pela visita :)

Beijinhos e fica bem

Filoxera disse...

Desde os relatos, às fotos e à própria ideia de trilhar um caminho de tranquilidade, tudo me cativou, porrque me soube bem. Vou estar atenta.