passa o feriado designado de Nossa Senhora da Ascensão.
É bom lembrarmos que passa uma festividade pagã, ligada à terra e aos seus produtos – colheitas – que a igreja católica recobriu com o vasto manto com que cobre a Virgem.
O excesso de zelo da igreja católica em retirar do calendário tudo o que fugisse aos seus parâmetros e em que sentisse um ligeiro perfume pagão, fez com que se perdessem velhos e bons costumes, como este, de gratidão por tudo o que a terra dá.
Afinal agradecermos o que a terra nos dá, não é mostrar gratidão a Deus?
E não é Deus um só e a UNIDADE?
Não é a terra e tudo o que dela nasce e a ela retorna, obra sua?
O nome do mês - Agosto, deriva do nome do imperador Augustus, que assim nomeou este mês por ser considerado tão importante e nele congregarem, os homens, a gratidão aos frutos da terra que lhe permitem existir, alimentar-se e viver.
Ao recobrir estas festividades a igreja afastou o homem da natureza, sendo que para mim a única Igreja/espaço é o mundo. As serranias, os rios, as florestas, os bosques, os prados, as searas, todas as culturas que dela brotam por labor humanos e fecundidade do planeta vivo.
Este recobrir outras festividades de forma redutora nada mais representa do que a lógica de poder, sendo que a lógica de poder tem a ver com o poder terreno.
É bom lembrarmos que passa uma festividade pagã, ligada à terra e aos seus produtos – colheitas – que a igreja católica recobriu com o vasto manto com que cobre a Virgem.
O excesso de zelo da igreja católica em retirar do calendário tudo o que fugisse aos seus parâmetros e em que sentisse um ligeiro perfume pagão, fez com que se perdessem velhos e bons costumes, como este, de gratidão por tudo o que a terra dá.
Afinal agradecermos o que a terra nos dá, não é mostrar gratidão a Deus?
E não é Deus um só e a UNIDADE?
Não é a terra e tudo o que dela nasce e a ela retorna, obra sua?
O nome do mês - Agosto, deriva do nome do imperador Augustus, que assim nomeou este mês por ser considerado tão importante e nele congregarem, os homens, a gratidão aos frutos da terra que lhe permitem existir, alimentar-se e viver.
Ao recobrir estas festividades a igreja afastou o homem da natureza, sendo que para mim a única Igreja/espaço é o mundo. As serranias, os rios, as florestas, os bosques, os prados, as searas, todas as culturas que dela brotam por labor humanos e fecundidade do planeta vivo.
Este recobrir outras festividades de forma redutora nada mais representa do que a lógica de poder, sendo que a lógica de poder tem a ver com o poder terreno.
Que posso dizer à igreja católica senão inquirir-lhe qual é, afinal, a sua área?
A espiritual ou a terrena e material?
A espiritual ou a terrena e material?
6 comentários:
obrigada, eremita. que a viagem encetada possa prosseguir com cada vez maior sabedoria.
obrigada.
________________.
e boa noite.
/piano.
Fascinante! Ainda bem que me apareceste no caminho... Gosto de te saber, decidido...ah como eu gostava de decidir! E o que li deu-me "verde", verde-Gerês, verde-água, verde-esperança. Curioso teres falado na primera chuva que eu também notei orvalhando o verão.
E és sempre bem recebido não como
um eremita mas como um sábio sonhador! Abraços
branco Tu. quase vestal.
abraço.
obrigada...:)))
/piano.
Completamente de acordo sobre as bençãos! Animais não precisam... mas gosto do simbolismo, meio pagão, como a festa das colheitas e o solstício etc. Janas é perto de Sintra, por ali à volta há testemunhos muito antigos. Algarve só o das pedras e silêncios, cheiro de amêndoas, terra vermelha, água balanço azul. Fica bem. Abr
Este é um sítio maravilhoso onde se encontra uma pessoa madura com um olhar sábio sobre a vida e o que o rodeia. As informações colhidas da experiência por uma alma sensível e atenta, deram lugar a mensagens espectaculares com que me deliciei nesta visita. Voltarei mais vezes.
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