terça-feira, março 24, 2009

12º Jogo das 12 Palavras - parte II

AVISO E EXPLICAÇÃO
Como informei nos comentários na 1ª parte, tenho tido dificuldade em aceder ao Blogger/blogue e colocar os últimos textos.
Hoje estou a conseguirMAS não consigo colocar os links aos vossos blogues. Irei tentando e creio que será colmatada esta questão.
Obrigado.
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fui o benjamim de uma família de sete filhos. dizia a voz do povo que o sétimo filho de uma família de sete irmãos carregava consigo ou uma bênção ou uma maldição.
assim mantinham-me à distância. evitavam que os seus filhos brincassem comigo desconhecedores de qual a carga que transportava.

a coragem é um dos lemas inscrito no nosso brasão, juntamente com a simplicidade na forma de viver em verdade. de coração limpo. a flauta a nossa arma dilecta. com ela tecemos odes à vida e ao amor que partilhamos com amigos e vizinhos, assim como as vitualhas que cada um coloca sobre as mesas comunitárias.
no dia a dia a minha vida estava restrita ao convívio com a família dado o receio que os restantes tinham daquilo que eu transportava. passava assim muito tempo só. cada um tinha tarefas a cumprir em prol da comunidade.
sendo o mais novo não entrara ainda na distribuição de tarefas o que se mostrava complicado não só pela idade, mas pelo facto de ter que conviver com pessoas que me receavam. ninguém me tratava mal mas respondiam-me laconicamente mantendo grande distância física e afectiva entre mim e eles. os meus pais explicaram-me as razões. os avós contaram-me histórias de outras pessoas como eu que se tornaram grandes heróis. referenciais da nossa história.
nada disto aliviava a dor pelo comunitário ostracismo passivo que redundava num grande isolamento maus grado o esforço de toda a família.
partia campos fora a observar os animais e as plantas. conhecia os ninhos das aves, as tocas de outros animais e via as plantas crescer, quase ao milímetro. identificava as aves pelo voo. Conhecia-as pelo seu canto e pela coloração das penas. Os beija-flor fascinavam-me. esquecia tudo e ficava horas a observar o seu voo. a velocidade das asas a bater quando com os seus longos bicos recolhiam o néctar das flores. conhecia os rituais de acasalamento de dezenas de animais, reproduzindo quase integralmente as belas coreografias de cada um.
cresci feliz, apesar de tudo, e hoje sou um artista. o bailado e a coreografia a minha área pelo que agradeço a todos o isolamento a que me votaram pois permitiram-me intensa e minuciosa aprendizagem pela observação dos movimentos dos animais assim como dos ondulatórios movimentos das plantas tocadas pelas mais leves brisas ou quase arrancadas por fortes ventanias. fazia um jgo de observação e imitação que agora expresso em bailados que os críticos consideram imorredoiros na nova estética e me merecem unânime aplauso.
Eremita
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santuário

vivia Mário, o benjamim, o sétimo filho da família, com grande simplicidade e a leveza do beija-flor uma vida de amor e partilha tecida na verdade dos sentimentos e na coragem de os expressar. do riso ás lágrimas sem falsos pudores.
de madrugada partia a pastorear as ovelhas e enchia os dias com odes compostas na sua flauta de cana feita segundo a forma ritual ensinada pelo pai e passada de geração em geração desde tempos perdidos na memória familiar.
no bornal transportava as vitualhas que o alimentariam. a água bebia-a fresca pelas fontes, num cocharro pendurado à ilharga.
mas na vida de Mário havia uma mágoa que nunca o largava e que ele aprendera a manter soterrada pela paz e harmonia de seu viver. uma maldição que o levara a isolar-se. a distanciar-se dos outros humanos e das grandes massas habitacionais e humanas. o seu cérebro funcionava como um radar captando os pensamentos e sentimentos de quem o rodeava. tal situação era um fundo poço de insuportável dor.
TMara/ Multiply

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Benjamim- pássaro selvagem

Benjamim é um beija-flor, um pássaro selvagem, um pinga-amor.
Ele não sabe, mas partilha de uma maldição, comum a variadas maldições, que não o deixa parar em ramo verde. Desconfia, apenas, de algo trágico e eminente, pululando em seu redor, nos sons melodiosos de uma flauta. E essa música deixa-o receoso. Todavia, não se atreve a criar coragem para escutar, com atenção, a voz do vento. Desse modo, fica sem perceber bem de onde sopra o toque e o que quererá dizer essa ode.
Por um lado, uma verdade portátil borbulha no seu cérebro de pardal de telhado; por outro uma simplicidade volúvel fervilha no seu bico carregado de néctar e pólen de flores - vitualhas imprescindíveis à sua sobrevivência.
Ainda assim, a sua natural rebeldia, aliada à desconfiança de que algo não está bem, levam-no a tomar providências no sentido de tecer um ninho seguro, que o proteja de contratempos. Mas, apesar de tudo, continua firme na convicção de que será sempre um pássaro selvagem.
Fa menor

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Apaziguando-me


No horizonte o sol declinava
Partia
Levando consigo
A maldição
Que pairava no ar...
O benjamim
Tocava flauta,
Uma ode ao amor,
Partilha da sua
Simplicidade.
E, no fundo de mim
Sentia tece a verdade,
Vitualhas
Da minha coragem,
Acalmia da minha inquietude
Enquanto o beija-flor
Partia também com o sol...
Elsa Sequeira

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Entontecidos e acuados
deambulam pelos telhados
em magnética invisibilidade

São vozes derramando vitualhas
em odes de tempestade
tacteando a flauta da verdade

Dizem: maldição, incongruência!
Dizem: da menina-larva,
do benjamim precoce,
o aclarar a demência…

Olvidam que é hora do amor,
da partilha em simplicidade
qual sublime beija-flor
a tecer partituras de humanidade
com a coragem e vigor

que na natureza de nós
em ternos laços
nos dança
Amita

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Pescador de sonhos

Ele era o benjamim companha daquele barco, fonte do seu ganha-pão
Tinha a coragem necessária para enfrentar todos os mares alterosos, raivosos, medonhos, habitados por gigantes que seriam o temor de qualquer pescador mas não dele.
Na simplicidade de homem do mar passava as suas horas de folga a tecer as malhas da rede que seria lançada pelos braços fortes dos seus camaradas, para a captura do peixe que, em partilha igual renderia o mísero sustento de todos.
No vai-vem da agulha de emalhar sonhava com o amor da mulher que estava em casa, sempre fiel e à sua espera, para o cobrir de beijos, tal como o beija-flor fazia todas as primaveras quando visitava a roseira vermelha plantada por si, junto da janela da cozinha.
No seu sonho de homem do mar apaixonado, havia o desejo de ser poeta.
Gostaria de fazer versos, talvez sonetos como o Camões ou ode(s) que ele, na verdade, não sabia muito bem como era, mas lembrava-se de ter ouvido a professora falar qualquer coisa sobre isso nas aulas nocturnas.
Também sonhava ter uma flauta para tocar nas noites de Inverno durante o defeso, para não ouvir o vento zunir nas frinchas das portas como uma maldição.
Faria lindas musicas e versos que falassem do amor para a mulher cantar, naquela voz doce que só ela tinha.

O chamamento do mestre da tripulação despertou-o do devaneio em que se encontrava. Era a hora da refeição e como não tinha havido captura de pescado, iriam comer as vitualhas que sempre existiam a bordo para suprir as falhas do mar.
Isto não era sonho mas a realidade dum pescador sem pesca.
Benó

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Romã...romã...

quatro letras iguais, ao contrário, a primeira amor
Romã fruto belo colorido, procurado por beija-flor
Por fim em Roma antiga haveria um benjamim
Um guerreiro forte, valente e com coragem
momentos de descanso ouviria flauta
Sendo estes só conturbados pela maldição
Acompanhado pela lira entoava o canto de uma ode
E teria também seus momentos de partilha
Onde porventura se destacava a sua simplicidade
Contrastando com as armadilhas que teria de tecer
Mas procurando, talvez, sempre a busca da verdade
E no final o banquete com as suas habituais vitualhas
belisa

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entre os sonos, recolho as vitualhas
que hão-de ser o pasto fino da verdade
entrelaçar de ilusões, no tecer de uma ode
ao amor, ao beija-flor, às rosas.

E lembro o homem velho, na simplicidade do lar,
narrando ao menino a história eterna da flauta
do zagal, levando a maldição longe de Hamelin.
E moldando a infância do seu benjamim
lhe conta da palavra dada e não cumprida de partilha.
Diz-lhe da coragem inumana do flautista – a justiça
dente por dente – que rouba então cada lar a alegria, o riso,
a vida, num castigo atroz sem remissão.
jawaa

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Isabel tira partido de toda a beleza da planície alentejana, dos horizontes que se estendem pelos campos, da tranquilidade dos dias passados à beira da piscina, do prazer da leitura no jardim, dos momentos de reflexão e inspiração no miradouro, das searas a perder de vista, das varandas e da beleza de um pôr-do-sol no terraço. Para Isabel todos os requisitos propícios a intensos momentos de amor.
No seu passeio matinal encontrou um beija-flor picando uma papoila. Desceu a planície e ouviu uma doce melodia, ficou surpreendida pelo João, o BENJamim da família tocando flauta.
Aquando da chegada da Primavera, os dias brilham de uma forma diferente, convidando à partilha de momentos inesquecíveis; a verdade é só uma: ali os dias são passados de forma agradável entre passeios e descanso, não há correrias e preocupações, Isabel dá-se ao luxo de tomar o pequeno-almoço às 11:00h.
Aproveita a vista para a piscina enquanto saboreia o delicioso pequeno-almoço confeccionado com produtos regionais e onde o pão caseiro não pode deixar de estar presente. Acompanha com queijo de ovelha, presunto ou enchidos alentejanos. Prova também as frutas da época, que encontra ao natural ou sob a forma de compota ou sumo. A simplicidade da sala, onde costuma deixar-se embalar numa cadeira de baloiço, convida ao descanso e ao convívio, em diferentes momentos do dia.
Numa noite de Abril, um grupo de pessoas reúne-se à volta da mesa e, contam histórias de outras vidas, onde a maldição aparece numa ode mágica, com a devida coragem de não se assustarem. Uns e outros costumam tecer considerações acerca de temas arrepiantes. Já vencidos pelo sono, pedem vitualhas antes de voltarem aos seus quartos, onde pernoitam, para de manhã cedo seguirem um percurso que os levará a destino incerto.
Ester.A.

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Fora


Não me venhas mais com desfiles de palavras ocas. Vou libertar-me numa ode sem fim, onde a simplicidade e a partilha me exijam. Precisas de tecer mais poemas de verdade e menos vitualhas. Não vou ouvir o som daquela flauta, onde o teu cheiro penetra em mim como uma maldição. A coragem fez-se à estrada e encontrou uma nova terra onde pernoitar, uma vez mais, uma vez mais. Por seres o benjamim de uma família redonda, tornaste-te um beija-flor que anda de poiso em poiso a enganar com o seu amor!
Eli Rodrigues

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Paixão

olho para o tempo
e sei-me benjamim.

alguns dirão que sou jovem,
demasiado jovem,
para tecer na flauta uma ode ao amor.

como se a partilha só surgisse pela experiência,
estão convictos da sua verdade.
desprezam a simplicidade!
e não tem a coragem de o assumir.

talvez o incandescente seja uma maldição?
para alguns …
para outros, meras vitualhas.

para mim?
o tempo é beija-flor em paixão.

VFS - do Inatingível e outros Cosmos

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O Deus Pã com coragem e amor
Partilha qual benjamim a simplicidade
Procura tecer com flauta como beija-flor
uma ode, meras vitualhas e o encontro da verdade
exorcisando a maldição com alegria e sem dor.
Álvaro das Caroleiras

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Ele era o benjamim do mundo dos Gnomos...tinha composto a ode mais bela que algum dia já se ouvira...mas, na sua simplicidade...tinha medo de pegar na sua flauta...e tocar naquele jantar, para que fora convidado a tocar, onde as mesas repletas de VITUalhas, eram ocupadas pelos gnomos mas sábios da comunidade....além disso, uma maldição pairava no ar...o último gnomo que o fizera...tinha deixado de saber tocar e compor, vivendo agora envolto em tristeza.

Entregue aos seus pensamentos, sentou-se debaixo de roseiral...onde sem ele se aperceber...um lindo beija-flor se deliciava com o néctar de uma das rosas... vendo a tristeza do gnomo...perguntou-lhe o que se passava...o gnomo contou-lhe...e a verdade era que lhe faltava coragem...para o fazer.

O passarinho bateu mais as suas asas...segredando ao seu ouvido...disse-lhe que seria fácil....apenas tinham que tecer o seu plano....depois bastava partilhar com amor a sua música maravilhosa!!
E, assim foi....o gnomo nessa noite tocou maravilhosamente, encantando todos os presentes...que extasiados o aplaudiram em pé...no fim, o bater de asas de seu amigo roçou seu rosto, deslocando uma brisa com cheiro de rosas.
Clarinda Galante

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Amor, amor é partilha, companheirismo, cumplicidade, tolerância, verdade… amor é uma palavra hoje banalizada e difícil de pronunciar com verdade e sentimento. Para amar é preciso ter coragem porque amar é sofrer. O amor faz parte da vida, mas por vezes parece mais um sofrimento, uma maldição e não uma dádiva a que se tem direito. Há quem por amor aceite umas vitualhas tal a necessidade de se sentir amado e desejado . . .
Maria foi andar pelo campo para espairecer, pensar no seu grande amor problemático, repara na simplicidade de um beija-flor quando aborda uma flor e suga o seu néctar e dessa visão quase lhe nasce uma ode à vida.
Para completar essa bela paisagem que a ilumina e ajuda nos seus pensamentos amorosos, descobre mais um elemento que avista nas colinas, um pastor conduzindo o seu rebanho, repetindo diariamente esse gesto mas, parecendo feliz, tocando a sua flauta, o benjamim de uma família imensa em que todos sorriem. Eles amam-se do seu jeito, amam a terra, amam os animais, a natureza...
A Maria regressa com a alma cheia de esperança, purificada de mente, novas ideias e vontade de tecer argumentos com o seu bem amado.
A sua lareira crepita, pega numa chávena de chá e pensa...como a vida seria bela se o amor imperasse, a partilha, a simplicidade, a verdade...e aguarda a chegada do seu amor.

mj/skuba

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Exaustos, imundos e sequiosos partilhavam irmãmente os poucos víveres que sobejaram e sentiam-se agradecidos pelo pequeno pedaço de pão, seco e bolorento, como se tratasse de vitualha digna de reis.
A fome e a sede eram suportáveis a estes habituados à frugalidade, habituados à simplicidade e à privação de sono e conforto.
A necessidade de se manterem atentos e despertos não lhes permitia dormirem; o ódio pelo inimigo e o desejo de vingança mantinham nestes homens a coragem e o vigor semelhante à dos heróis cantados em odes e epopeias.
Junto aos feridos e moribundos um mancebo, criança ainda. Chamavam a este benjamim, pela sua ainda resistente beleza e infantilidade. Tocava uma flauta; sons da sua terra, de sua casa, sons de saudade e de esperança. Contrastavam estas inebriantes melodias com os gritos e gemidos de dor, dos decepados, dos mutilados, dos esventrados, daqueles que perdiam o seu sangue e impotentes e desesperados, aguardavam em agonia arrepiante e assustadora resignação a chegada da morte.
Os mais velhos e experientes, contavam com entusiasmo exagerado e falacioso desta gente à guerra usada, históriasNegrito de aventuras e desventuras, de batalhas, glórias, de mulheres e seus encantos, de paixão, de amor, de bravura e valentia sem par e sem igual, falavam de honra e de vitórias.
Alguns, mais devotos, oravam aos Deuses, suplicavam por sucesso na batalha que se adivinhava, invocavam protecção divina, entoavam cânticos e invocações mágicas, ancestrais; sobre o inimigo pesada maldição se abateria. Por esta fé, verdade insuspeita e inabalável, todo o medo desaparecia e ganhava força o desejo de matar; de viver.
Aproximava-se a hora, brevemente se iriam ouvir os sons das trompetas, sentir-se o peso das armas e frágeis armaduras. Os generais preparavam o embate final, jogando com a vida de seus subalternos, teciam planos de combate, decidiam quantos a sacrificar e dividiam entre si o possível espólio da vitória.
O dia nascerá mas sem que se ouça o canto das aves, fugiram para longe em direcção à paz…a última que se viu era um beija-flor.
António Rios

9 comentários:

Conceição Paulino disse...

conjunto de textos o deste 12º Jogo.
Estamos todos de parabéns pela persistência neste jogo com as palavras. Parabéns amigo E. pela paciência em nos aturares e libertares o teu blogue transformando-o no rosto de um projecto colectivo
Bjs
Luz e paz

Anónimo disse...

Mais um excelente conjunto de participações, sendo algumas delas verdadeiramente espectaculares.

Parabéns a todos!

VFS

Tone disse...

Parabéns a todos.

Conceição Paulino disse...

reafirmo o prazer da leitura deste belo (faltou a palavra no 1º comentário) conjunto de textos em verso e prosa. Vi que faltava o teu, amigo E., mas pensei não teres podido escrever. Fico feliz e li-o com gosto. A diversidade imaginética é espantosa. Parabéns a todos.
Bom f.s.
bjs
Luz e paz

Anónimo disse...

Mandei ontem mail ao Eremita, demonstrando que o meu texto lhe tinha sido enviado no dia 24 às 13h e quarenta e tal minutos.
No entanto o meu texto não apareceu nem tive notícias do Eremita

claras manhãs disse...

Continuo sem notícias do Eremita e o meu texto continua sem ser colocado.
Estou a um passo de desistir de participar nestes jogos, por achar que o que se está a passar é inacreditável

Eremit@ disse...

CLARAS MANHÃS - a amiga desculpe a resposta via comentário, mas sigo o seu padrão. E para que conste só cá vim porque me disseram que necessitava responder a alguém que estava muito aborrecido. Sabe a amiga, sou uma pessoa e adoeço como qualquer mortal!?
Quanto ao seu texto lamento mas nunca o recebi. Diga, porque razão o não colocaria?
Diz: "...o que se está a passar é inacreditável."
Palavras pesadas para uma "manhã clara".
Sou correcto com todos os jogadores e nunca dei provas em contrário. Se quiser ter a gentileza de enviar o seu texto colocá-lo-ei ainda, mas lembro a quem possa andar distraído que não excluo ninguém, respeito todas e todos os jogadores e com respeito os trato - assim o creio ser a minha prática testemunho - mas não sou um empregado com horários a cumprir. E sim ago INACREDITÁVEL aconteceu...
É por amor ás palavras e á escrita que tenho todo o trabalho que as postagens implicam. Infelizmente adoeço...Imagine-se.
Garanto que coloquei todos os textos que recebi.
Bom resto de semana
Abraços a quem por cá passar

claras manhãs disse...

As minhas desculpas, Eremita, não sabia que estava doente, mas devia ter pensado que poderia ter acontecido.
No entanto gostava de lhe dizer que recorri aos comentários depois de lhe ter enviado, além do mail com o meu texto, no dia 24 de Março, mais três mails sem nunca ter tido resposta, nem notificação de não terem sido entregues.
No entanto aqui ficam as minhas desculpas

tulipa disse...

MEU AMIGO EREMITA

quem pede "DESCULPAS" sou eu, por entrar aqui e manifestar-me.
Não vou dizer nem 1/3 do que tenho vontade de dizer, no entanto há um velho ditado que diz, algo no género (Não me recordo agora das palavras certas) mas sei o contexto:
A palavra depois de dita já não tem volta a dar...
e é bem verdade.

A pessoa que o julgou e acusou, já sentiu vergonha de o fazer e veio rapidamente a público pedir desculpas, mas não é assim que devia ter agido.
Priemiro perguntava se tinha acontecido algo grave que o impossibilitasse de ter feito o que a pessoa julga ser "SUA OBRIGAÇÃO"...isto é um jogo que o AMIGO iniciou, muitas pessoas andam envolvidas e felizes por participar e não será JAMAIS a insignificante opinião de uma pessoa que vai estragar a FELICIDADE DE MUITOS OUTROS jogadores e do MENTOR DESTE PROJECTO.

AMIGO
LOUVO TUDO O QUE TEM FEITO e assino por baixo quando escreve:
..."Sou correcto com todos os jogadores e nunca dei provas em contrário..."

Também partilho desta sua afirmação:
..."É por amor ás palavras e á escrita que tenho todo o trabalho que as postagens implicam..."

BEM HAJA AMIGO EREMITA.

Um abraço muito apertado de Amizade.

Nota:
Hoje comemoro o 1º aniversário do meu blog "DeAbrilemdiante", no entanto, não faço qualquer festa como é habitual em mim, devido ao momento de luto que atravesso pelo falecimento da minha sobrinha Tânia.