vejo tuas mãos.
repousam em teu colo
observo os imperceptíveis
movimentos dos dedos
tu falas
escuto a música da tua
voz e a do intersticial silêncio
minha mão direita
descansa sobre a mesa
em voo, bailado de asas
nos ventos, tua mão esquerda
eleva-se. suave pluma ao vento
acariciando a minha.
nos olhos a luz tece-te
encantamentos.
caleidoscópico cintilograma
de cor. fogo de artifício
sem artifício.
em meus olhos as águas
chegam à superfície
rasando a beleza
que em ti nasce e de ti
emana recriando o mundo.
repousam em teu colo
observo os imperceptíveis
movimentos dos dedos
tu falas
escuto a música da tua
voz e a do intersticial silêncio
minha mão direita
descansa sobre a mesa
em voo, bailado de asas
nos ventos, tua mão esquerda
eleva-se. suave pluma ao vento
acariciando a minha.
nos olhos a luz tece-te
encantamentos.
caleidoscópico cintilograma
de cor. fogo de artifício
sem artifício.
em meus olhos as águas
chegam à superfície
rasando a beleza
que em ti nasce e de ti
emana recriando o mundo.
Eremit@
7 comentários:
Muita ternura no teu poema. E na imagem, também.
Uma boa semana.
um outro belo poema - imitação ou não, como dizes de grande ternura sem lamechice.
Bj
Luz e paz
Calidez de sentir em palavras ternas.
Bonito, muito.
...............
Lá pelo meu azul há algo que gostaria que colhesse.
Bj.
Muito bonito Amigo... imitação?
Então que muita poesia seja de "imitação"!
Belíssimo, terno e sentido. Poesia, mesmo.
Amigo, deixei-te um mimo lá no Vemos, ouvimos e lemos. **
Tão bonito e tão doce o teu poema!! Gosto imenso desta tua faceta sensível...muitos beijos.
Se isto é imitação de poesia, que será quando for poesia a sério!!!
Gostei mesmo!
Abraço
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