sábado, novembro 22, 2008

8º Jogo das 12 Palavras - 1ª parte

Hoje é um dia de festa.

Um dia de jardins floridos em 22 almas através dos seus múltiplos, vários e ricos OLHARES, por palavras expressos,agora ofertados a quem os quiser ler numa edição Edium, com capa e separadores da nossa Raquel Vasconcelos

Um jogo, algo que nunca se imaginou mais do que uma actividade lúdica na blogosfera, ganha a dimensão de livro e será hoje apresentado publicamente, 16H00, no Palacete Viscondes de Balsemão -Porto, à Praça Carlos Alberto.
A tarefa de dele fazer pública informação e dizer deste projecto, cabe ao amigo Jorge Castro , blogger e poeta ( a ordem é arbitária) .

O livro 22 OLHARES SOBRE 12 PALAVRAS é prefaciado por outro amigo, escritor e blogger, José António Barreiros e conta com citações, graciosamente cedidas pelo escritor António Rebordão Navarro a abrir cada conjunto de textos.
Venham até cá fazer a festa connosco, pois quantos mais os olhares mais floridos serão os jardins do mundo.

Por outro lado, a companheira de aventura, desde o 1º Jogo, a Elsa Nyny que andou ausente, embrenhada na execução do seu 1º livro individual, apesar de muito atarefada com o acompanhamento da finalização do mesmo, quis juntar-se à festa e, solidariamente escreveu
um belo texto para hoje.


Deixo aqui o convite que a todos endereçou: o livro Mares D’Alma de Elsa Sequeira será apresentado, Segunda-feira, 1 de Dezembro às 18H30, na Junta de Freguesia de Retaxo - Av. Dr. Augusto Beião - 6000-621 Retaxo. Para mais informações clica aqui.
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Mas as novidades não terminam aqui. Depois de anos e anos a Sónia Pessoa, também companheira destas aventuras com 12 palavras, acaba por ver os textos que desejava em livro e que com tantas recusas transformou em blogue serem editados.
Estamos convidados.
Apresentações:
- 6 de Dezembro (15h) - Fnac Alfragide/Lisboa -a cargo da jornalista Ana Leal
- 13 de Dezembro (16h) - Fnac Gaiashopping/VN Gaia

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E agora a voz aos autores dos textos deste 8º Jogo das 12 Palavras, hoje postado, em festa com o nosso livro, 22 OLHARES SOBRE 12 PALAVRAS.
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NOTA - na 3ª parte há um texto novo da Raquel Vasconcelos. Entrou fora de tempo, mas considerando as circunstâncias está lá e vale a pena lê-lo.

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No eremitério, antigo lugar que abrigava velhos eremitas dedicados, no silêncio, a uma espécie de infinitude do ser, havia musgos meio escondidos nos recantos da fortaleza conventual, sincelo orlando beirais e abrigos, mãos em prece matinal e a preparar, com misticismo, o trabalho do dia. Num estado de comiseração perante os povos abandonados em redor, os representantes da solidariedade, apesar de duramente esquecidos, levavam pão aos camponeses e recebiam pequenas ofertas de unguento para urdir os fios e a teia dos teares. Lutando contra a aleivosia dos senhores que feudalizavam o comércio, o trânsito das tapeçarias e outras coisas mais, os operários da tecelagem elaboravam longamente essa preciosidade e negociavam com a população a entrega de cada peça a outros senhores dedicados às artes e à beleza dos ornatos.
ROCHA DESENHAMENTO

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humanos e divinos atributos

os deuses detém atributos que nós humanos nem sonhamos. a infinitude é talvez o mais difícil de apreender mesmo que o misticismo faça parte de nós. segunda pele. pão, preciosidade. filosofia de vida. a comiseração é, no entanto, algo que está ao nosso alcance embora nunca com a dimensão divina, pois a aleivosia em nós encontra amplo campo de desenvolvimento para no silêncio urdir a destruição e não há unguento nem mágicas mãos que a consigam erradicar. nem o isolamento meditativo no mais recôndito eremitério no pico da montanha recoberto de gelado e belo sincelo a pode extirpar completamente.
Eremita

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mea culpa

César admira o sincelo que a geada urdiu nos ramos das árvores. uma pequena aleivosia do clima, numa invernosa manhã de Primavera, na infinitude do seu eremitério. uma preciosidade da Natureza na comiseração do silêncio. com as mãos aquecidas pelo pão acabado de cozer (unguento de calor) César sorri do misticismo e dá graças.
ana Eugénio

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Como era de costume o poeta avisou:
- Hoje visitarei minhas doze palavras-odaliscas, preparem-se.

O poeta chegou no quarto e começou a acariciar os baixos de suas palavras:

Comiseração
Eremitério
Mãos

Misticismo
Pão

Preciosidade
Sincelo
Unguento

Urdir

Todas tremeram, gozosas.

O poeta percebeu a falta de suas mais preciosas palavras-odaliscas.

Silêncio
Infinitude

Fugiram - revelaram as outras palavras – Saíram dizendo que a mão do poeta não é digna para lhes tocar os baixos, para quebrar-lhes a virgindade.

Desde então, o poeta barulha lágrimas, grita misérias nas janelas do palácio.
Até onde se sabe, silêncio e infinitude jamais retornaram para as mãos cada vez menos dignas do poeta.
Rubens da Cunha

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a batalha maior

havia algum tempo que estranhos pensamentos se infiltravam. primeiro no sono. os sonhos fugindo ao seu controlo. trazendo despojos de pensamentos que sempre rejeitara. mais tarde, ao longo do dia. com aleivosia. apanhando-o desprevenido. inquinando-o.

hoje acordara no silêncio da madrugada com uma sensação incomum. uma intensa comiseração tomara-o de assalto. vinham-lhe ao pensamento os sem-abrigo - com que sempre se cruzava no regresso ao confortável andar num condomínio de luxo. fechado castelo de senhor feudal – os trabalhadores por conta de outrem endividados. no banco expondo razões – tantas tão válidas afinal - pedindo-lhe possíveis renegociações comportáveis com os seus parcos rendimentos face ao desequilíbrio provocado pelo agravamento do custo de vida – e, contra o usual, um sentimento de dor tomava-o.

sempre detestara emoções que a mãe denominava de “humanas”. O rosto da nossa humanidade dizia ela: caridade; empatia; solidariedade; compaixão….sim, pensava de si para si. tudo isso é muito bonito desde que daí me advenham benefícios. lucros. vantagens sob alguma forma….

o misticismo da mãe bulia-lhe com o sistema nervoso. considerava-o fragilidade de espírito. nada mais. chamasse-lhe ela o que quisesse.

as longas histórias que, em criança, lhe contava de quando partira para a Índia em busca de desenvolvimento espiritual – a maior preciosidade de qualquer ser humano. de como encontrara um guru e como passado alguns meses partira para as montanhas - com a roupa do corpo, uma velha manta, um púcaro, um tacho e uns bocados de pão - e se isolara durante mais de um ano num eremitério que nada mais era do que uma pequena caverna em que nem de pé cabia…
falava-lhe da importância das mãos – instrumentos de trabalho e sobrevivência – de como elas urdiam roupa com plantas que colhia na montanha e assim se protegia de morrer congelada, de como ganhavam vida própria e com ervas e flores que colhiam amassavam unguentos com que massajavam o dorido corpo. de como, com suavidade e gratidão, arrancavam pedaços de gelo ao sincelo que durante mais de meio ano emoldurava a entrada da caverna, quase a fechando por vezes, e assim sempre tinha a vital e pura água - de oração e prece, de agradecimento, e ainda universais símbolos de paz e fraternidade.

e as histórias e conselhos da mãe, que antes ouvia como fantasias ou delírios de um espírito frágil, dominavam-no com uma realidade que nada do que sempre fora importante para ele detinha agora.

reuniu a direcção do banco e passou a presidência alegando razões pessoais - de vida ou morte.
pensaram-no atacado por doença mortal, mas ninguém ousou inquirir. sabia que assim seria. nunca lhes dera espaço para qualquer intimidade. por mais banal.

a ânsia de ver, de viver na infinitude branca e silenciosa de que a mãe lhe falara e de
se encontrar, ganhara finalmente a batalha.
TMara

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secreto refúgio

no profundo misticismo do ser e da infinitude que nos escapa, cada um empenha-se em urdir seu secreto refúgio. Eremitério. espaço de silêncio. preciosidadepão para a alma. suave unguento que com amor e comiseração sara as feridas de toda a aleivosia que pérfidas mãos atiram como dardos ou setas de gelo roubada a beleza ao sincelo caindo dos beirais.
Dark

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das tramas e aleivosas urdições

é no silêncio e nas trevas que, sem comiseração, os seres imaginam e praticam uma infinitude de aleivosias contra terceiros.

com uma espécie de misticismo dedicam-se a urdir, tramas, intrigas, falsos testemunhos, traições… um sem número de malfeitos de onde, por norma, saem de mãos limpas. "preciosidades" sociais intocáveis, como santos homens num eremitério ungidos por divino unguento criadores de trabalho, dizem… Pão que alimenta muitas bocas…

mas sobre eles sopram gélidos ventos das fornalhas do mal que os cobrem de agressivas e rubras chamas destruidoras. nunca do suave e belo sincelo que tantas vezes cobre o mundo com um branco manto de paz.
Amla

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Eremitério

Não me fales tu de aleivosia
comiseração ou misticismo
unguento
,
porque as minhas mãos
na infinitude de urdir
são pão, preciosidade
e o sincelo silêncio
do teu eremitério!
Paula Raposo


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MAIS LOGO

Olha para trás, mais uma vez, para ver o eremitério, lindo naquele dia em que o sol batendo no sincelo o fazia brilhar qual diamante, decompondo a luz em arco-íris que a maravilhava, lindo naquele silêncio tão puro quanto um manto de neve, lindo naquela infinitude paisagística onde o olhar se alargara e se habituara a ver sempre mais longe, lindo no misticismo que o envolvia e que se projectava agora nela. Quando o sentiu, sacudiu-se instintivamente enquanto pensava, que não já, que não agora, porque ainda tinha algo para fazer, antes de o poder assumir por completo.
Fora para ali que a tinha levado, cheio de comiseração, quando a encontrou meia-morta, tão maltratada. Fora ali que tinha cuidado dela, com um unguento feito de ervas apanhadas por mãos sábias, com gestos mil vezes repetidos, que as juntara, moera, misturara com óleos essenciais transformando-o, qual alquimista, naquela preciosidade de cura. Fora ali que lhe dera o primeiro pão quando já conseguia mastigar.
Estava agora de partida para um mundo de aleivosia, onde alguém tinha querido urdir a armadilha que lhe fora quase fatal. Tremia ainda de medo quando se lembrava do que lhe tinham feito, mas sabia, apesar do que o ermitão tantas vezes lhe dissera, que partia para se vingar.
Mais logo resolveria a sua vida.
Claras Manhãs


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À GUISA DE CARTA


Prezado Eremita,

Confesso que, ao receber a lista de palavras para o 8º Jogo das 12 Palavras, dado o pouco uso de algumas na linguagem corrente dos nossos dias, pensei se estaria a viver noutra época. Vieram-me então à cabeça vários livros de escritores de séculos idos, e de tal maneira a ideia se impôs que cheguei ao ponto de me imaginar vestida com a indumentária desses tempos. Pelo sim pelo não, procurei um espelho que me mostrasse de alto a baixo e constatei que o meu aspecto era o de uma mulher do ano 2008 da era cristã. Afinal aquela fantasia nada mais tinha sido do que uma reacção primária relacionada com a minha preocupação em responder de forma adequada a este desafio de escrever textos com doze palavras obrigatórias sugeridas por outros. Tarefa difícil, pelo menos para mim. Como resolver o problema? Tomei por isso a ousadia de o pôr ao corrente do meu embaraço perante o repto que nos é feito esta semana.
Numa época em que até se comunica através de palavras mutiladas pelos dedos de mãos apressadas em manejar mensagens por telemóveis, e em que vocábulos antigos foram completamente esquecidos, suponho que o meu amigo compreenderá a minha dificuldade em escrever um texto ajustado à proposta. Que não nego poderá vir a ser muito enriquecedor para quem nos ler e assim, consoante a idade, recordará tempos de linguagem requintada, ou, no caso dos mais jovens, os levará, pelo menos e se curiosos, a manusear o dicionário. Confesso, contudo, que tenho algumas dúvidas, e imagino certos obstáculos, quanto à aplicação dessas palavras na vida actual e trivial de todos nós. Dir-me-á que uma língua se constrói na sua utilização. Claro que sim, mas também por isso mesmo, dou-lhe um exemplo que me parece elucidativo. Imagine o que seria encontrar-me eu num autocarro e, já farta de ouvir uma daquelas discussões alimentadas por inflamadas difamações que por vezes animam essas viagens, tentar apaziguar os contendores e dizer‑lhes: Deixem-se dessa aleivosia, meus senhores! De certo olhariam para mim estupefactos e diriam: Olha esta! O que é que você está a insinuar? Penso que, no aceso da disputa verbal, e do gesto esboçado, não seria avisado da minha parte explicar-lhes que é de mau tom urdir calúnias e o melhor seria remeter-me à minha insignificância, não resistindo, no entanto, a aconselhar-lhes: Não percam tempo com ninharias, que ele é uma preciosidade a resguardar nas nossas vidas. (Julgo que, pelo menos, ninharias lhes seria familiar, pois que delas temos o mundo cheio…) Depois sairia do autocarro, deixando atrás de mim, estampado nos rostos dos passageiros, o silêncio da comiseração (não sei se por mim se pelos outros) e do cansaço dos dias em busca do pão que alimenta os estômagos famintos.
Bem, mas prosseguindo na explanação das minhas dificuldades em corresponder ao seu pedido, e porque me parece a propósito, lembro-lhe que esta vida urbana é completamente diferente da que goza no seu eremitério. Aqui, a efervescência devora-nos e poucas horas sobram para o misticismo e para a reflexão filosófica sobre o que quer que seja, como por exemplo o conceito de infinitude. Aqui desejam-se soluções imediatas, aplicadas ao dia-a-dia, como uma espécie de unguento eficaz que se procura para a travessia das rotinas e das dores do corpo que transbordam para a pele ou se embebem na alma. O senhor é que tem o privilégio de poder sentar-se pela manhã à beira do seu pensamento e enriquecer os seus dias com o olhar demorado no sincelo dos beirais dos telhados. Na cidade nem de beirais damos conta, que raramente os há. Temos elevadores em prédios altos e, quando viramos a cabeça para cima à procura de qualquer coisa que nos afaste da realidade que nos consome, vemos o céu à distância. O que apesar de tudo não é mau, porque o céu pode ser um telhado.
Espero, prezado amigo, que não interprete mal a minha carta e que a tome apenas como um desabafo. Sendo o senhor um eremita habituado à reflexão, presumo saberá avaliar melhor do que ninguém as apreensões de uma citadina do século 21.
M


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A Fuga

Pousei na balaustrada do eremitério,
olhei o sincelo chorando de comiseração
pelas mulheres, pelos homens, pelas crianças,
pelas mãos sem labor, sem unguento de fé,
correndo sem tino, as bocas sem pão;
raízes sem chão na infinitude da terra,
espoliados pela aleivosia dos homens.

Nem há misticismo a urdir a esperança,
quebrada a preciosidade do silêncio
na Terra-Mãe.
Miruíi


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Soam no eremitério as vozes do silêncio que mana
das mãos erguidas tocando o peito e o rosto
em prece à infinitude do amor.

Nem só o pão, unguento do corpo,
nem só o misticismo, refúgio da alma,
tão pouco o sincelo derramado pelos beirais,
disfarçam a aleivosia duma sociedade
a urdir o percurso do Homem.

Nela, a comiseração não chega,
só a razão se mantém preciosidade.
Jawaa

11 comentários:

Anónimo disse...

:)) à custa do "doze vezes cinco" estive a dar autógrafos! entre amizade e emoção. que rica prenda. e devo-a a si ;)

Fá menor disse...

A festa foi óptima, amigo Eremita!
Eu que não conseguia sentir muito o livro como meu (esta é a verdade) vim de lá com um sentimento bem diferente ao sentir este livro entre os dedos e saborear o encontro com cerca de metade dos co-autores.
Um grande bem-haja ao grande mentor destes jogos, através dos quais se passou para o papel aquilo com que eu nunca tinha ousado sonhar.
Parabéns à Tmara pela festa calorosa e por todo o trabalho que o livro lhe acarretou.
Beijinhos para todos os participantes nos jogos
Beijinhos

Anónimo disse...

Eremita, quero deixar aqui, a si, e a todos os participantes, um grande abraço... estou triste porque não pude estar presente, mas feliz pelos que lá estiveram e viveram o momento. O Eremita, a Raquel e a Tmara merecem um especial carinho pela dedicação prestada a este projecto colectivo e perdoem-me se podia ter sido mais activa e não fui... tem sido para mim complicado gerir a edição de um livro porque luto há três anos e os problemas que a vida de vez em quando nos apresenta. Tive um prazer enorme em participar neste desafio, mas sinto que nesta recta final não lhe dediquei tanto tempo como o deveria ter feito... por isso vou fazer todos os possíveis para estar no lançamento em Lisboa, já que é no dia anterior ao lançamento do meu outro livro. Espero também que todos vós apareçam no dia 6 na Fnac de Alfragide! Se não puderem lá nos encontramos dia 5... obrigada Eremita pelo carinho (que me dedicou) depositado neste seu canto de excelência!Sónia Pessoa

Conceição Paulino disse...

Meu amigo E, penso - não, sinto que correu bem. Foi linda, simples, calorosa, cheia de generosidade e pessoas irmanadas. Obrigada por te haveres lembrado deste jogo e o alimentares, mês a mês. Podes ver um slide-show no 22 olhares. Um bj.
Luz e paz por onde caminhares

Paula Raposo disse...

Quero dizer 2 coisas: foi muito bonito e senti a tua ausência, e ao mesmo tempo que te senti muito presente. Foi um prazer ter ido ao Porto, foi uma grande alegria estarmos tantos a fazer a festa. Obrigada, Eugénio!! Muitos beijos daqui.

M. disse...

E mais uma vez nos safámos todos com estas palavras atiradas à sorte e que nos desafiam mês a mês.

Eli disse...

Senti tua falta.

Porém, fez-se a festa das palavras! Senti que cada um viveu este momento dentro de si muito intensamente.

:)

Conceição Paulino disse...

Só ontem tive tempo para começar a ler com atenção os textos. Estou encantada. Há textos que me deixam verdadeiramente surpreendida pela leveza e fluidez da abordagem. Sinal de k estamos a aprender. O jogo, para além dos momentos lúdicos k proporciona, tem tmb este efeito de aprendizagem. Obrigado por a ele nos haveres desafiado. Parabéns a todos /as pelos textos e pelo calor humano gerado e vivido na apresentação do livro no p. dia 22.
Desculpem alguma falha minha, há-as sempre. Gostei de conhecer - em pessoa - as e "o" participante presentes. A humanidade fluíu com a máxima naturalidade e defotrma genuína. Sem máscaras.
Bem-hajam
Bjs
Luz e paz

Benó disse...

Mais uma vez, ler os textos de mais um jogo, encanta-me. Uns que desistem, outros que começam, mas sempre bastantes presenças.
Tens razão para estar satisfeito com a ideia que lançaste e pela simpatia que conseguiste reunir à tua volta.
Como já foi dito, sentimos falta da tua presença.
Em Lisboa haverá o mesmo calor.

Sê Feliz!

tulipa disse...

Amigo Eremita

Gostava de saber como posso participar nesses jogos de palavras?

Ainda dá para participar ou já terminou?
Pena eu não ter sabido desse desafio...
Adoro desafios e se tiver a ver com escrita e palavras, melhor ainda.

Beijinhos

isabel mendes ferreira disse...

Parabéns!





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_____________a todos quantos foram sendo capazes de ser mais.