domingo, outubro 26, 2008

7º Jogo das 12 Palavras - 2ª parte





Coração bailarino
Para me sentir em sintonia com a paz decorrente da harmonia que quero impor na minha vida, preciso de liberdade e luz, além de um simples galanteio e, até de um gesto teu de carinho e simpatia.
Só assim, conseguirei que este meu coração bailarino, sem esforço, abandone a escuridão em que mergulhou quando tu, com a tua falaz conversa obrigaste-me à capitulação daquele sentimento tão puro e forte que eu nutria por esse alguém, nosso amigo comum.
Benó

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BAILARINA
Estava-se em quarto crescente e nesse crepúsculo a lua, um delgado e fino sorriso de uma boca feliz, descia direita ao mar. Quanto mais próximo estava de o tocar, mais alaranjada ia ficando, até por fim parecer que o tinha tocado, ou seria o mar que apaixonado subia para a agarrar. Ela estava sentada na areia, os braços rodeando os joelhos, já o crepúsculo ficara para trás, enquanto admirava o pôr-da-lua. Foi ficando. O encanto no coração, em sintonia com a noite, deixou a escuridão escorrer por ela isolando-a nas suas memórias.

Trabalhava oito horas por dia agarrada à barra, forçando a mente para conseguir dominar o corpo, num esforço continuadamente suado, exigindo-lhe o desenho correcto do gesto no espaço, a sensação de leveza dada pela tensão de todo o corpo que vibra, para partilhar com quem a via aquela sensação de facilidade que só dá quem chega à perfeição.
Estava no centro do palco, treinando, treinando, insatisfeita consigo por nesse dia não conseguir obrigar a mente a concentrar-se, prejudicando assim o seu trabalho quando o bailado estreava dali a 15 dias e ainda tinha tanto a exigir ao seu corpo, para conseguir fazer com a arte habitual o seu papel de primeira bailarina. Tão depressa ali estava, como o seu pensamento voava em perfeita liberdade para aquele pedido que a fazia sonhar. Repreendia-se de imediato, mas dali a um pouco lá estava ela embrenhada no abraço, daquele outro corpo que admirava a harmonia do seu.
Com o primeiro galanteio que lhe fizera, na corrida dos agradecimentos, voltara a cabeça para saber a quem pertencia essa voz que a arrepiara. O primeiro beijo fora dado há uns meses atrás. Era forte o sentimento que os unia. Agora aquele pedido!
Tinha de se concentrar, tinha de se concentrar no movimento de todo o corpo entre o acabar da pirueta e o salto que ia dar para os braços do seu par. Era difícil esse salto, teria de contrariar o movimento em plena pirueta e aproveitar a energia dela para se lançar no salto, que ainda lhe não saíra perfeito. O seu par resmungava, por já tantas vezes terem ensaiado sem resultado aparente. O Esforço enorme que fez valeu a pena, como sempre e a estreia foi um sucesso. O bailado ia ficar em palco durante oito dias e tinham combinado casar-se logo de seguida, por ela partir em tournée. Acesas as luzes, para os agradecimentos, só reparava na luz daqueles olhos que não se despregavam dela.
Ao acordar nessa manhã em casa dele, na véspera do casamento, espreguiçou-se feliz pensando no dia seguinte. Ele abraçou-a com amor e avisou-a de que tinham de ter uma conversa séria, já que no dia seguinte casavam.
Falaz conversa! Ou seria o pedido de casamento que tinha sido falacioso? Sentia-se traída.
As alternativas que lhe dava, três, não poderiam nunca estar em questão. Era a sua profissão! ou deixava de dançar, ou trocava de par, ou deixava de dançar bailados românticos, dizia, acrescentando que não a conseguia ver entre os braços de outro homem, principalmente os do seu par de sempre. Parva que tinha sido! Sempre o soubera ciumento e achava-lhe graça….Mas a sua profissão?
Então, sem lhe responder, com um desgosto imenso, coração desfeito, olhos marejados de lágrimas, dera-se a sua própria capitulação. Vestiu-se e foi-se embora, fechando a porta de mansinho.
Ah! A vida trocara-lhe as voltas. Sorria quando assim pensava, porque bem sabia que tinha sido a falta de concentração a trocar-lhe as voltas e não a vida. Em plena tournée e em pleno desgosto, desconcentrara-se num salto e fizera uma má recepção ao solo, partindo o tornozelo. Valera ter sido num ensaio. Sabia que seriam meses, e que nunca mais poderia dançar, ou pelo menos ter como profissão ser bailarina.
Chorara de dor, chorara de revolta por não poder continuar a dançar, chorara por ter ficado sem nada
A lua tinha desaparecido há umas duas horas e ela ali estava sentada na areia, o tornozelo ainda a dar sinais, um ano já passado, a reviver esses dois momentos dolorosos da sua vida, mas as lágrimas tinham já ficado para trás e sabia o que ia fazer num futuro próximo.
Claras Manhãs
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Noite

Perante mim nada mais que um mar de escuridão,
Perante o bem fiz um gesto de capitulação.
As trevas expandem-se, roubando toda a Luz,
As malhas da noite, um frio em mim produz...

Não consigo afastar este negro sentimento,
Não consigo afastar o amargo cálice deste momento.
Só com as criaturas nocturnas me sinto em harmonia,
Só com os demónios em sintonia.

Sinto-me agora, pela primeira vez, em plena liberdade,
Solta de quaisquer regras impostas pela sociedade.
Voo, corro, danço como uma bailarina,
Tendo como vestido apenas a nocturna neblina...

Com um galanteio, rouba-me a noite um beijo,
Ao qual respondo com um falaz pejo.
O meu esforço para fugir é em vão,
E em breve entrego-lhe o corpo e o coração...
Mac

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FALAZ

Vem espreitar o esforço que o burburinho faz para se manter em silêncio.
Um último galanteio daquele que o olha, esperando já a noite que os acolherá, enganando todos, logo mais, quando cerrar a cortina, quando todos se espalharem pelos bares da noite, iluminando a escuridão duma noite com a felicidade pelo do êxito da ante estreia.
Esconderão os beijos, os afagos, numa liberdade que capitulará, depois, quando chegar a manhã, com a roupa pelo chão, com cheiro do banho que não tomaram, para manterem o cheiro a sexo (amor, sim, porque não chamar-lhe amor?) que com todo o sentimento trocaram.
-Não abras as gelosias. Deixa-as ficar assim, entreabertas. Não quero ver o sol, já. Quero ver-te, mais uma vez, antes de sair.
Adoro quando estás nessa posição, e, a luz, a claridade te delineia o corpo.
-Tens que ir já? – Pergunta-lhe, enroscando-se nas mantas, confortavelmente, ainda quentes.
-Pois! Tens a A. À espera. Quando lhe vais dizer?

Que vontade de ficar! Que vontade de não ter que falar sobre ela, sobre o que se passa fora daquele espaço deles!
Não sabia. Talvez nem lhe dissesse. Se ele o completava, ela preenchia-lhe as horas em que não estavam juntos.
Dançavam juntos há três anos. Começaram os três mas ela não quisera seguir a carreira.
Não, não ia estragar o momento em que já o olhava dormindo.
Acontecera… Para quê tornar a vida dos três num inferno de Dante? O que ele não lhe dava, ele encontrava nela. O que ela não lhe dava, ele sabia-o na sua outra casa.
Quantos gestos mesclados pelos lençóis revoltos.
Se experimentaram a sintonia dos passos naquele palco, cederam à harmonia dum abraço, naquela residencial.
- Mas está escuro! Anda, mete-te aqui mais um pouco! Sabes que ela acorda mais tarde.
Exausto, tentando afastar pensamentos perfeitamente irrelevantes, veste-se devagar, tão devagar, à luz da lembrança dos gestos com que se amaram.
A palavra não existe, não necessitam de a inventar.
Depois, vai sair dali, não vai dizer nada, sequer o acordará.



- Então? Que tal a estreia? Que pena não poder ter ido ver-te, Amor! Estás cansado? Imagino que passaste a noite no bar, perto do teatro. Que pena. Mas hoje tinha que me levantar cedo, para fazer uns passos, ouvir uns trechos, antes de ir ter com aqueles miúdos. Há ali muito talento, muito futuro, sabias?
-Ouvia-a, sempre, com toda a atenção. Ela adorava partilhar com ele aquela relação que criara com os mais novos. Gostava tanto de a ver realizada!
-Não foi mau! Falta ainda encontrar a sintonia entre todos, mas, mais meia dúzia de espectáculos e tudo entra na normalidade.
Sabes como é, naquele meio, noite de ante estreia, é noite de limar as últimas arestas.
- …Sinto-te distante! Há algo que me deverias dizer?


Pensou no abraço dele, nos afagos.
Pensou naquelas águas furtadas, no quarto da velha pensão de quinta categoria, que conseguem esquecer ao olhar aquela vista para o mar quando estão juntos, tão juntos em encontros fugazes!
- Não! Porque haveria? Estou cansado, só isso. Pensar que vão ser semanas sempre com o mesmo espectáculo, sempre a ver as mesmas caras…
- Não reparaste que o M. te olha duma forma estranha? Como se te cobiçasse a presença. Quando eu me aproximo, ele muda completamente a forma de estar…
-Impressão tua. À noite, nestes meios, é assim. E, ao que sei, anda de olho naquela bailarina que veio do Norte. Promete, ela!
- Hum!... Não sei. A forma como ele te segue, a forma como sorri. Sou mulher, M.
- E daí? Sou homem, A.
Não queiras ver coisas onde não existem. Que mania essa de pensar que só porque se é bailarino clássico, há mais qualquer coisa!


Havia sido demasiado bom, era sempre demasiado bom, para se irritar com discussões comezinhas!
- Tens o pequeno-almoço na cozinha. Fiz-te café.
Agora vou!

Lindíssima!
Nunca perdera aquele andar, leve, de prima bailarina!
Tinha tido tudo nas mãos para ser a melhor, mas não quisera! Bastaria um pouco de exercício, umas horas com o mestre, e, ela conseguiria igualá-los, superá-los.
Ainda tentou, quando ela lhe disse que ia desistir, quando lhe falou na proposta que lhe haviam feito de tomar conta da Academia infantil…
- Nem penses nisso! Já sei o que vai nessa tua cabeça! Fiz a minha opção. Adoro dar aulas aos miúdos e ponto final. Ir ver-te é como se dançasse e isso basta-me!
E depois, que mais me faz falta? Tenho-te, não tenho?

- Não seria capaz de lhe dizer que era capaz de amar duas pessoas. Não seria capaz de dizer que não a amava. Enganá-la-ia, porque sim, ele amava-a à sua maneira, um pouco ortodoxa, sabia-o, mas, não lhe diria que não a amava, jamais!
Ouviu o som da sms a chegar.
“Estou cheio que a R. me persiga para lhe ensinar uns passos.
Vais demorar muito?
Estou aqui, naquele bar. Queria mostrar-te um cd que comprei.
Demoras?”
Até quando manteria aquela ligação?
Até quando?
Não sabia. Também, não queria preocupar-se com isso.
Estar com ele, partilhar músicas, livros, e aquela paisagem que o fazia esquecer tudo o mais, enquanto olhavam o mar, juntos, tão juntos…
Cristina Miranda
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O galanteio

um galanteio é coisa falaz. um sinal, um gesto de liberdade de quem o emite e com ele transmite um sentimento. tanto pode brilhar, em harmonia e sintonia com o ser a quem se destina e ofuscar a luz como entrançar-se, sem esforço, na escuridão. forte ou débil bailarino de palavras murmuradas. suspenso. no ar e do agrado ou desagrado que provoca. Em capitulação entrega-se a quem se dirige.
Eremita
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PALHAÇO

Eu sou Palhaço. Palhaço-bailarino. Rio dos outros, rio do mundo e rio de mim. Ah. Como rio de mim. Ah como choro de mim. Ah como rio e choro, choro e rio. Sou palhaço. Sou uma simples sintonia de vida. Corro, estatelo-me. Levanto-me. Dobro-me. Sou elástico. Sou elástico na luz e na escuridão da pista Cresço nas palmas e nos risos das crianças. Sou palhaço. Sou um pedaço de tecido colorido. Sou um nariz vermelho, uma cabeleira de palha, um laço azul. Sou o meu próprio motejo! Ninguém me percebe. Ninguém escuta a raiva de um palhaço. Oh não, um tal sentimento assim? Não! O palhaço é feliz. O palhaço ri. O palhaço rebola. O palhaço é alegria. É assim. Na harmonia das cores, no brilho dos risos., no calor falaz das palmas, a vida é um momento de liberdade. Sou palhaço homem que rebola, rebola na graça de uma pista Sou palhaço de sapatos grandes e pés dançantes. Sou Bailarino de risos e graças esvoaçantes. Esfusiante, rebolo que rebolo na gargalhada dobrada de um gesto de pilhéria. Zombo de mim porque rio dos outros. Choro de mim porque rio do mundo. Sou assim galante-palhaço em esforço. Esforço-me nos saltos, nos esgares, nas caretas, nos textos que decoro, nas falas que titubeio. Uma moedeira Sou palhaço e faço da momice galanteio que distribuo à gente. Gente triste. Gente que ri ao bilhete. Gente que ri de mim, o palhaço. Gente que chora da vida, como eu, o palhaço. Rolo e rebolo na pista. Tropeço nos pés. Caio, estatelo-me, e elástico levanto-me. Os meninos riem. Eu rio, choro e aceno. É a minha capitulação à verdade.
Mateso
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SALA DE ESPERA


(Não sabendo o significado da palavra falaz - escolhida para um passatempo feliz - foi preciso procurar. E cheguei à conclusão que o autor da escolha, se revelou ardiloso ao pregar-nos esta partida).

Sala de espera de um hospital. Mais um (logo há mais…). Consultas externas. Gesto tantas vezes repetido, tirei a senha para a inscrição. No esforço para não adormecer fui ajudado pelas conversas constantes dos outros doentes e pelo sinal acústico que vai chamando: senha C 01, senha C 02…
Saí de casa de madrugada, escuridão quase total. Toda a rua molhada, de chuva ou orvalho, não soube bem. Na cidade grande, Avenida da Liberdade acima, um sentimento de tristeza e revolta. Sob as arcadas de um centro comercial, junto a lojas de roupas de luxo, várias camas improvisadas. Cartões, cobertores, sacos velhos. E as vidas adormecidas de pessoas sem abrigo. A um canto, pormenor curioso, uma enorme caixa de cartão, cama desenhada com esmero, abrigava duas pessoas. Um casal? Amigos? Amantes? Quem sabe! A falta de luz e o recolhimento debaixo das roupas, não deixava perceber.

O número de utentes vai aumentando. O ruído também. O televisor ainda não foi ligado. Continuam as chamadas mas ainda não há consultas. Em sintonia com este ambiente, algumas crianças brincam no espaço infantil ao canto da sala. Reparo agora na harmonia das cores dos brinquedos e jogos didácticos que colocaram na mesa. Uma jovem lê atentamente um livro, alheia a todo o ambiente da sala. Pelo seu porte não parece pertencer a este conjunto de utentes. Sente-se que é diferente. E daqui, apetece-me dirigir-lhe um galanteio. Mudo, incógnito, porque de outra coisa não sou capaz.
No televisor, finalmente ligado, as notícias da capitulação do sistema financeiro são manchete.
O que me trouxe a este hospital, uma pequena cirurgia, está prestes a acontecer. Não há medo – tantas vezes repetida a cirurgia – mas lágrimas correm nos meus olhos. E as razões são muito diferentes do que se pode imaginar.

(Desta vez doeu. A capacidade de resistência é menor, talvez. Mas agora apenas uma lágrima, balarina como as outras, aflorou aos meus olhos. Enquanto um sorriso aberto agradecia à jovem doutora a sua intervenção.)
Zé-viajante
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Sobre os telhados das casas
O mundo dança
Em falaz sintonia
Qual bailarino-equilibrista
Lançando raios de escuridão

Do amor menor,
Galanteio em tempos idos,
Vivenciámos a capitulação
Num reino de fausta mentira

O amanhã, em harmonia
Será tecido nos alinhavos –
Esforço de longos dias –
Da liberdade, da luz da vida
Num unívoco sentimento
E sob os telhados das casas
Bailarão sorrisos amenos
No gesto leve da rama
Em marés dúcteis e calmas
Amita

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Um bailarino, uma bailarina, e o gesto partilhado de música dançada abrindo luz na escuridão de um palco de teatro.
Na sala, entre a assistência, flutua a liberdade que o prazer dos instantes oferece a cada um de modo diverso, mas quer-se arredado do lugar o galanteio falaz dito em surdina ao ouvido do sentimento vago. Desejamos mais do que o esforço inútil gasto em palavras frívolas, desejamos mais do que capitulação atrás de capitulação. Dos outros e de nós mesmos. É no silêncio do olhar puro que nos tocamos em sintonia apetecida. Talvez breve, sim, talvez breve o encontro, mas que importa a sua brevidade se a harmonia existe naquele momento de Arte, vivida assim a experiência humana da essência das coisas?
M

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liberdade e sentimento

Liberto da lei da gravidade,
Imutável mas falaz princípio, o
Bailarino eleva-se sem
Esforço. aparenta ave em voo,
Radioso corpo de luz,
Dardo atravessando o espaço
A recriar a harmonia do gesto
Do início do mundo
Em magia primordial e

Sintonia com a vida. rompe a
Escuridão sempre anunciada
Nos livros que falam do fim de
Tudo o que existe e do
Irado julgamento final onde
Mulheres e homens responderão,
Em opróbrio, por seus humanos actos,
Naturalmente em capitulação
Total sem que um galanteio
Ou piedoso gesto os liberte.

TMara

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ESCURIDÃO

Bailarina do sentimento.

Sintonia luz em mim.

Capitulação mesmo,
que o esforço é falaz
diante do galanteio, da harmonia.

Gesto e liberdade
acendem o fim do túnel.
Rubens da Cunha

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A chuva tarda e não ouço o galanteio do mar.
Faço-me à luz na harmonia do gesto, bailarina do vento falaz
que sopra e sussurra lucubrações de esperança
na escuidão donde mano.
E a tempestade ruge mas não avança
Nem nuvens, nem sombra de água.
Falta o arco-íris a que pertenço
A sintonia das cores, a curva doce, o sentimento
que me depõe no oceano.

Resisto à capitulação
num esforço de liberdade insana
Procuro ainda.
Jawaa

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galanteio


Galanteio é gesto de falaz sentimento sem esforço feito. mais do que a harmonia do bailarino elevando-se na luz, capitulação sem sintonia ou liberdade. esquecida ave em queda na escuridão.
Eremita

3 comentários:

Conceição Paulino disse...

e o prazer continua enlevada na variedade de abordagens. parabéns a estes amigos tmb.
Bom Domingo
Bjs
Luz e paz connosco

Rubens da Cunha disse...

muito bom participar, como sempre
abraços
Rubens

Anónimo disse...

Gostei imenso de participar. Belos textos. Profícua a imaginação de todos!

Bjs e tudo de bom.
Obrigada pela oportunidade que me foi dada.