quinta-feira, abril 10, 2008

TEXTOS 1º JOGO DAS 12 PALAVRAS - 2ª e última parte

XIV

Tempestade, teus desígnios desmancham o céu, desfazem o azul: esse farol da fé. Tempestade, vem comungar comigo! Deixa teu alto distanciamento para os fortes, sou fraco e erodido. Sabe o mar, tempestade? Aquele mar que, quando acariciado por ti, torna-se avassalador, pois é... eu queria ser a fusão dele com teus carinhos, e tornar-me imenso, não ter mais a vida amortecida pelos medos que sempre fizeram-me um nascedouro de nadas.
Rubens da Cunha

XV

DISTANCIAMENTO


I.
Quisera eu matar o tempo,
Quisera eu pintar o espaço
Criar uma fusão de céu e mar
Para tornar azul a cor sangrenta
Com que marcas em mim a tua ausência.
*
II.

Quisera eu pintar no espaço imenso
O avassalador tremor desse momento
Em que todas as cores do arco-íris
Se fundem na minha alma amortecida
Pela dor do teu distanciamento.
*
III.

Como farol alerta em mar de tempestade
Meu coração anseia estar contigo
Comungar do teu corpo,
Pois a alma, já a dei
Em desalento desabrido
*
IV.

Mas fechas os portões da tua alma
Nada é alcançável no teu peito
Feito de rocha de um solo erodido
Que o espaço não coloriu
E que no tempo morre, sem abrigo.
Maria

XVI
Eu e o menino

E dera-se uma implosão mas ninguém poderia escutá-la ou percebê-la.

Eu saía de uma tempestade de décadas e pouco parecia ter sobrevivido intacto. O que fora fusão transformara-se em fragmentos flutuando dispersos. Pensamentos, membros, sonhos, alma, coração, neurónios, artérias, cabelos e esperanças, baloiçavam num céu inicialmente de um azul glaciar. E este não se atrevia a murmurar e o ruído do vento também fugira como uma criança assustada não querendo dar respostas. ´

E foi então que a minha alma caiu no mar imenso e frio, amortecida por um ondular suave, repetitivo. E, para meu espanto, todos os fragmentos do meu eu rodopiaram até se encontrarem com o oceano, onde as ondas tentavam cumprir o seu futuro, comungar de mansinho com a areia húmida.

Mas ainda me sentia erodido. Havia um distanciamento avassalador
entre a minha alma e tudo que fazia com que eu fosse realmente eu. Por isso, assim que atingia a areia disfarçava-me de pequenas conchas.

E depois fiz-me cantilena e um menino foi irresistivelmente atraído para a beira-mar pela melodia suave que enfrentava o emudecimento do vento. Conchas e conchas opalinas clamavam por ele. Sem ele, eu não seria nada. Precisava dele como a embarcação precisa do farol nas noites sem luar. Precisava das suas mãos pequenas para que estas me recolhessem e depois ao brincar com a areia, a enfeitassem de mim.

No final da tarde o menino acabara um imponente castelo de areia, salpicado por conchas.

Levantou-se. E o vento ouviu-se de novo e desceu até ao castelo de areia. E das conchas ressurgi.
E antes de voltar a caminhar, quedei-me a observar um ponto longínquo. Um menino de mãos dadas aos seus pais, dizendo-me adeus.
Raquel Vasconcelos


XVII

EXCITAÇÃO



corpo amortecido
tecido na pele
um sentimento avassalador
a jato
deixando um rastro de fumaça no céu da boca
alguma coisa a revelar
e a comungar ao mundo
um segredo
ou ao mesmo tempo um
distanciamento
que causa medo
estampado no azul
do mesmo céu
enroscado
acabado
erodido
raspado
por línguas acesas
como um farol ao longe
com luzes intensas
brilhantes
uma fusão de sentimentos e coisas
- imenso turbilhão -
como num mar revolto
no meio
da tempestade
da pele
julio carvalho



XVIII

Fugi em direcção à praia, a sentir um enorme distanciamento em relação ao mundo. Deixei-me cair, amortecida pela suave areia. Diante de mim encontrava-se um imenso mar de um azul avassalador, e o céu lá ao longe prenunciava o aproximar duma tempestade. No alto da falésia o erodido farol iria assistir a mais um espectáculo da natureza . E de repente senti-me de novo em fusão com o mundo, a comungar da sua força...
Mac
XIX

Na busca de um farol

No céu nem uma única nuvem perturba a paz deste sol resplandecente.

Percorro o imenso areal, ao mesmo tempo que tomo consciência do paradoxo que me envolve: a calma do azul celeste e a tempestade que me invade a alma, qual oceano enfurecido.

Esta fusão, visual e psicológica, de céu e mar, provoca em mim uma tal ânsia de infinito, que me deixo cair amortecida, também pelo sol avassalador, até que o meu mar interior se vai lentamente transformando num erodido grão de areia.

Resta-me comungar do espaço físico que me envolve.

Deixo-me ficar caída na praia, ouvindo o ruído das ondas, até sentir todo o distanciamento necessário a me encontrar.

Aos poucos, vou procurando vislumbrar o Farol que me guiará!
Fa menor

XX





Na Tempestade...



Nos passos errantes
No meio da tempestade
Sob o mar avassalador...
Perco-me de mim
No meio do medo
No frágil barco,
Sinto-me amortecida
Enquanto procuro
o distanciamento de mim
Paro e escuto...
O meu sentido erodido
mas...que me acalma

Na fusão inequívoca
Do medo e da esperança,
Vejo a luz do farol
Que me guiará!
E enquanto
Fecho e volto a abrir os olhos
Vejo a tempestade que partiu
E sinto-me comungar
Do imenso céu azul
Que se abre
E o mar que se acalma
Sob o doce e sereno sorriso
Do sol que me perfuma!
elsa nyny


XXI


onde a luz?


tinha os olhos de um azul céu ou, em turbulentos dias, cor do mar em avassaladora tempestade criando, quando assim nos fitava, impossível e imenso distânciamento, mas na serenidade do ser, olhando-nos olhos nos olhos uma intensa luz de farol cintilava, iluminando-nos, arrastando-nos para a luz que irradiava, num intenso desejo de com ela comungar sentimento e vida em unidade e total fusão.

agora fito seu amortecido e erodido olhar.

onde a luz?

TMara

XXII


Retrato de cidade

A cidade surge-nos ao longe, imenso e plácido mar de ruelas emaranhadas em tons ocre e volumetria homogénea, amortecida à distância pela leve neblina que sobe do rio, a essa hora azul por espelhar sem constrangimentos o céu transparente e doce.
O distanciamento porém ilude-nos. A cidade, à medida que nos aproximamos, revela um labiríntico sobe-e-desce de ruas, esquinas, passagens, praças e becos, tecido arquitectónico de traça medieval erodido pelo tempo. A quebrar a mansidão da planície urbana sobressai, majestosa e vigilante, a torre alta da catedral, farol místico que derrama sobre a cidade a insinuação de uma religiosidade ecléctica. Porque esta função já terá sido desempenhada, em tempos outros, por minaretes e cúpulas sefarditas.

Fusão de trevas e luz, berço antigo de diversas e divergentes culturas, a cidade convida-nos a comungar da esperança de que a tolerância pode ser um sentimento ecuménico.

E ao sairmos, fica no ar, perfumado de jasmim, o sinal de uma promessa de paz. Que nós guardamos como possível, apesar dos homens, levianos, nos apregoarem tempestade.
Espaço-Cidade – território de emoções, avassalador e terno.
Justine


XXIII



Tibete amordaçado



Muito antes do tempo que hoje é nosso,
as naus fizeram-se ao largo, temerárias,
à descoberta de caminhos desiguais,
iluminados pelo farol das estrelas
de um céu nem sempre forrado de azul.

Foram os tempos dos vírus, da peste
e do escorbuto, na tempestade real
de aventuras armadas à força e à vela
de fidalgos a navegar sem remorsos,
mais a cavalo que a bordo da servidão
calejada no corpo erodido de escravos.

Por toda a parte entretanto conhecida,
eis que uma nova epopeia se retoma
num corrupio ainda mais avassalador,
onde o distanciamento se condensa,
escusada a bússola de marinheiro
ou o sextante de sabido mareante,
num aviso amortecido e virtual:

"- Introduza o seu nome e a sua senha".


Frotas de todo o mundo, em liberdade,
a comungar na mesma taça repartida,
miríades de embarcações embandeiradas
num mar de qualquer cor ou qualquer raça
ao encontro destemido do saber,
ainda que haja à espreita em cada rota
um Adamastor com o vírus das tormentas.

Com espantos sempre novos, desusados,
a reinventar o fogo-de-santelmo remoçado,
é numa aldeia sem-fim, vasta e global,
que depois do protector

"- Introduza o seu nome e a sua senha".
são estivados todos os cálices sedentos
que no rio imenso do leito se abeirem
em diluviana fusão de navegantes.

"- A senha que introduziu está incorrecta.

Digite a sua senha novamente".


Mas sem ventos de feição, tudo é silenciado:
não há velas nem senhas que nos deixem navegar,
como na China tirana do Tibete amordaçado.

Nilson Barcelli



XXIV



Não me falem do Outono
e de suas folhas caídas.
Muito menos do Inverno
com frio, chuva,
vento e tempestade.
E mesmo a Prima Vera é só isso.
Uma prima.
Tudo pela metade.

Sou de países quentes,
sou de paixões,
sou de sol e
sou de mar
De noites abafadas e céu estrelado.
E de azul.
Um azul imenso.


Sou de céu.
Sou de mar,
Sou de sol
E dos teus olhos
que me chamam,
e me guiam,
e iluminam,
como um Farol.

Foi numa noite assim que chegaste.
E vieste
de mansinho
e me tomaste,
e me amaste,
e aquele amor que vivemos,
avassalador,
nem o tempo,
nem o distanciamento
abrandaram dele
o calor
que a fusão
dos nossos corpos
provocou,
no comungar
do extâse
apenas amortecido
no descanço
do amor vivido.

Sou de céu.
Sou de mar,
Sou de sol,
Sou de amor,
e o erodido tempo,
só fará aumentar
o seu calor.

Sou de céu.
Sou de mar,
Sou de sol,
Sou de amor.
Bluevelvet

XXV


MORDER O VENTO COM AS MÃOS E ESPERAR AMORTECIDA A MORTE TECIDA COM OS PONTEIROS DO RELÓGIO INEVITÁVEL.

AR EM MOVIMENTO AVASSALA-DOR NUM FESTIVAL DE FOGO DE ARTFÍCIO PINTADO NO CÉU.

COMO COMUNGAR A TUA DISTANCIA? COMO TE DESCOBRIR PRESENTE NA MINHA IMAGINAÇÃO?

NÃO. ESTE DISTANCIAMENTO É O MOMENTO MAIS PERTO DE TI. AINDA TE AMO NESSA DOSE DE PALAVRAS QUE ME INSPIRAM A ALEGRIA.

DOSE DE PALAVRAS QUE ME ESCREVEM O CORPO COM SILENCIOS DE AZUL DESENHADO.

ERODIDO, ESQUECIDO, À MARGEM DO TEMPO, O TEU ABRAÇO COM BRAÇOS É O FAROL APAGADO EM BRASA!

PUDESSEM AS MÃOS CONSTRUIR A FUSÃO DO TEU SONHO COM O MEU SONO, PUDESSE ESTE IMENSO SOL DESPIR A MINHA LINGUA, AS PALAVRAS QUE NÃO TE GRITEI AO OUVIDO. ES MEU MAR, RIO DE ONDAS BREVES, ES TEMPESTADE MANSA QUE ME ENTRA NOS OLHOS EM FORMA DE LAGRIMA AUSENTE!
pacheco eduardo

18 comentários:

Elsa Sequeira disse...

Amigo!!!

Ficou um espectáculoooooooooooo!!
Ainda só vi ligeiramente, irei disfrutar com atenção e profundidade!!


Bjtsssssssssssss

Eremit@ disse...

a quem já po0rn cá passou e estranhar nãoi haver visto este último post....Bem, foi o mais retardado amigo. Mas aqui está.
Abraço

Fá menor disse...

Lerei melhor amanhã com mais calma.
Agora foi só mesmo na diagonal...
Mas parece-me que isto promete!
Parabéns pelo trabalho, amigo Eremita!
Bjinhos a todos

Heduardo Kiesse disse...

Uma iniciativa excelente!! Se tivesse que dar uma nota daria 20 valores. Sem dúvida Nóbel!

Que venham mais!! Obrigado amigo!
Abraço!

Nilson Barcelli disse...

Parabéns pela qualidade dos textos aqui reunidos.
A ti, porque conseguiste uma verdadeira proeza.
A cada um dos participantes, porque tdos foram bons ou até excelentes.

Há uma pequena falha no meu poema... Faltam todas as linhas entre "...", em baixo e a bold. A saber:

num aviso amortecido e virtual:
“- Introduza o seu nome e a sua senha”.

que depois do protector
“- Introduza o seu nome e a sua senha”
são estivados todos os cálices sedentos

em diluviana fusão de navegantes.

“- A senha que introduziu está incorrecta.
Digite a sua senha novamente”.


Mas sem ventos de feição, tudo é silenciado:


Bfs, abraço.

MARIA disse...

Eremita, meu querido amigo,
PARABÉNS !!!!!
Ficou esteticamente excepcional a postagem que fez com a colocação das imagens de referência de cada blog.
Posso imaginar que lhe deu muito trabalho, mas ficou verdadeiramente bonito.
Lá li alguns textos e gostei muito.
É a demonstração de que há valor entre a nossa gente.
Pena que o nível de vida do País não esteja à altura do valor dos seus cidadãos.
Porque será que assim acontece ?
Talvez não sejamos governados pelos mais capazes ...
Bem, mas para não entrar em polémica num espaço de tanta beleza, desejo a todos um feliz fim de semana e felicito a todos.
Um beijinho
e parabéns, por tudo, bem o merece !
Maria

M. disse...

Foram mais do que 12 as palavras que aqui deixámos com tanto entusiasmo. Obrigada pelo trabalho de as dares a conhecer, Eremita.

Eremit@ disse...

Nilson
obrigado pela chamada de atenção.
Já corrigi.
De facto o texto chegou com alguns versos entre comas, mas não a negrito.
Acontece que ao passar para o blogger o negrito das 12 palavras desaparece, bem como desformata os parágrafos iniciais feitos pelas/os autoras/es.
Como consequência tinha que ter duas janelas abertas e ir relendo os textos recebidos e adequando aos originais.
Bom...depois, cada vez que acrescentava outro texto ou imagem o blogger desformatava o total, ou anulando TODOS os espaços ou DEIXANDO ESPAÇOS IMENSOS.
Nem imaginas o número de vezes que tive que fazer este trabalho...

Neste vai-vém dei por mim a pensar que fora eu quem ali copiara algo por erro e...zás.
Deveria ter feito como num outro caso em que tive dúvidas e enviei email perguntando.
Apresento desculpas e já está corrigido de acordo com as indicações que deixaste no comentário, mas a nível dos espaços entre os versos foi o melhor que consegui.

Obrigado pela colaboração que tanto enriquece o conjunto.

Fraterno abraço e bom fim-de-semana

Justine disse...

Eremita, o trabalho que fizeste foi excepcional, os trabalhos enviados são de alta qualidade, a possibilidade de diálogo, de comunicação e de conhecimento entre todos aumentou, e tudo isto graças à tua belissima ideia. Vamos continuar, não vamos?
E por fim, o teu texto está transparente como um diamante, e tão denso como um poema. Parabéns e bom fim de semana

Rubens da Cunha disse...

muito bom participar disso, ficou ótimo.
obrigado.
abraços

Fátima Santos disse...

caro Eremita, apenas deixar reverência que trabalho de Amor se não agradece, antes se escuta e mima
por isso
apenas O abraço

Eli disse...

Pensar que cheguei aqui por causa de um nick e entreguei-me ao momento escrevendo o que saiu, participando logo para não perder este barco.

As inspirações intersectam-se!

:))

vida de vidro disse...

Esta primeira edição do jogo ficou espectacular. Muito bons textos, os que aqui se podem ler. Obrigada pelo teu trabalho e por nos dares a possibilidade de conhecermos melhor a escrita uns dos outros.

Micas disse...

Confirmo a qualidade de todos os textos. O do Nilson bastante pertimente, gostei imenso.
Abraço

Eremit@ disse...

e vim, como leitor, não como operário, ler mais uma vez e deliciar-me com os textos.
Desde as reflexões sobre a vida, ao intenso amor vivido ou memórias dele, ao fantástico, ao mais intimista do ser, à esperança, ao louvor da força das MULHERES, por aí fora,..., afinal tudo que existe em nossas humanas vidas se encontra aqui retratado numa forma bela.
Pela beleza dos sentimentos e da expressão literária.
A todas e todos sou grato. A algumas e alguns amigos deixo desculpas, pois por mais que teimasse em repor os VOSSOS parágrafos originais, o blogger acabou desformatando e onde mais se nota é na poesia. Estranhamente para mim porque não percebo o porquê de a alguns poemas não acontecer, mas sim à maioria dos textos independentemente de serem prosa ou poemas.

Este comentário é igual ao anterior poir mais não sei dizer mas quero chamar a vossa atenç~
ao para dois textos que fogem á maioria das abordagens, de difernete forma mas com grande densidade e belza, como os restantes o da Cidade, Quarteto fde Alexandria e o do Nilson, sobre o Tibet, uma situação socio-política vergonhosa - ou devo dizer mais uma para ser mais correcto, pois várias há? - e tãoi oportuno a abanar nossas consciências, pelos acontecimentos das últimas semanas.

Já tenho 9 palavras para o próximo Jogo das 12 Palavras, só falta uma amiga enviar as 3 dela, mas claro que temos basto tempo.

Grato pela adesão e beleza de expressões e reflexóes sobre nossa humana condição aqui ofertadas.

Se alguém não gostar do selinho que usei por favor envie um mais do seu agrado.

Fraterno e grato abraço e preparem-se para a 2ª volta do nosso auto-desafio-jogo-lúdico.

Eremit@ disse...

Raquel
As minhas desculpas corrigi, conforme solicitado.
O que aconteceu é que, com a maioria dos textos já no blog, em salvo, esse post/salvo, bloqueou e nunca mais abriu.
Tive que eliminar essa postagem e recomeçar e foi no recomeçar, como não substituira no teu original a frase, que o erro ocorreu, pois não me lembrei.
Mas agora adoptei um outro método que creio me simplificará e evitará estes lapsos

Afrodite disse...

Passando hoje pelos comentários do Quarteto de Alexandria da Justine, soube deste blog e deste jogo. E aqui encontrei queridos amigos de há muito: o Nilson, a TMara, a Raquel.

Caríssimo Eremita, dou-lhe os meus sinceros parabéns: pela sua escrita e pela sua iniciativa. Reuniu aqui escritores e poetas de alto gabarito, que, mais uma vez, provaram o seu valor.

Não sei escrever, mas fui "treinada" para apreciar. Dou nota 18 e fico a aguardar o próximo jogo.

bettips disse...

Bem, como leitora, Parabéns!!!
A todos, do disfrute de tantas e variadas sensações.
A Maria (a da rosa vermelha) disse MUITO o essencial: não nos merecem merecimento, os que governam sem rei nem roque!
Ao Eremita, um aplauso pelo trabalho e ideia bonita.
(iria jurar que escrevi algo assim, algures...)
Abraços a todos